quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Jogue tudo fora,

mas principalmente esvazie seu coração, fique pronto para a vida, para um novo amor. Lembre-se somos apaixonáveis, somos capazes de amar muitas e muitas vezes. Afinal de contas, nós somos o amor.

Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Saudades do tempo

... em que eu ainda brincava de esconde-esconde, pula corda. Do tempo em que no olhar se via a inocência e a vontade de viver, dos sorrisos puros e dos sonhos tão bonitos... Saudade das bagunças, dos amigos da infância. Bons tempos os de criança! Tempo em que tudo era uma brincadeira, tudo era alegria. Tempo que não volta mais, restando assim, somente lembranças que os anos não trazem mais, e que a saudade se encarrega de guardar com tanto carinho e amor dentro do coração...

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Saudades do que já não volta mais.

Como faz falta ter você na minha vida! Ah, aquelas tardes de domingo... A gente sentado na areia, vendo as ondas do mar, ouvindo o vento soprar em nossos ouvidos! Você no seu violão, eu com minhas canções. Nós dois curtindo o momento, sem compromisso, sem planos pra depois, apenas deixando o tempo nos levar... Se você soubesse que cada vez que eu olhava no relógio e você dizia que já estava tarde, era uma pontada no meu coração, talvez atrasasse meu relógio por 10 minutos só pra eu poder passar mais tempo contigo. Porque 10 minutos com você são como 2 horas, cada minuto com você é único, parece que o ponteiro do relógio para quando estou com você... Bom, parecia, porque já não está mais. Hoje, caminhei sozinha pelo calçadão da praia, e olhei pro horizonte, e avistei você. Por mais estranho que seja eu vi você com seu violão, tocando aquele reggae pra mim, nós dois em volta da fogueira. Mas foi então que eu percebi que era só uma miragem, uma alucinação, se é que posso chamar assim. Não vai voltar, não vai largar ela e sair correndo pros meus braços, me pedindo colo, me pedindo consolo. Não vai pedir pra eu ser o seu abrigo, ou pra eu cantar pra você dormir. Não vai... Não vai! A calmaria do oceano se deve a você. Desde que partiu, levou consigo as ondas do mar, a areia branquinha que você sempre elogiava os peixes do mar que o "perseguiam" quando entrávamos pra dar aquele mergulho... Hoje, já não há mais o pôr-do-sol, nem o céu estrelado... Hoje eu já não existo mais.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Somos mulheres,

Não apenas corpos. Temos cérebros não apenas seios. Somos mulheres não utensílios. Fazemos cultura não apenas filhos. Enquanto umas se vendem por pouco, outras só pensam no seu corpo. Outras se preocupam com a beleza e se acham esculturas da natureza. Não se esqueça que existe gente, mulher que é inteligente, pois sabe do seu potencial. Por isso que é especial. Somos mulheres, não bonecas infláveis. Temos idéias não somos manipuláveis. Somos mulheres não vagabundas, temos talento, não apenas bunda. Enquanto umas se jogam fora sendo usadas e se achando da hora, pensando que são as melhores, sendo às vezes galinhas demais, outras se preocupam com a inteligência e lutam firmes pela consciência dessa nação machista e alienada que acha que cultura é mulher pelada. Somos mulheres não somos trouxas. Temos informações não apenas coxas. Somos mulheres, não diversão. Temos capacidade não apenas sedução...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ódio, inveja e críticas infundadas...

... são coisinhas pequenas, muito feias. Minhas atitudes jamais serão guiadas por preconceitos e opiniões alheias.
Quero voar leve e solto como um passarinho, definir a vida inteira num único e singelo verso. Depois que me for, não retornarei para o ninho.
Viciado em liberdade, minha casa é o universo! Em tudo que eu faça, quero ir fundo. Não viverei isolado como um monge, quero me expor inteiro para o mundo!
Correntes inventadas pela sociedade não me impedirão de voar pra longe nas asas prazerosas da felicidade...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

As perdas

Doem mais do que a saudade, cortam mais do que alguns dias de ausência. As perdas nos afetam mais do que as doenças, e nos deixam em mais agonia do que um amor mal acabado poderia deixar algum dia. As perdas vão nos arrancar de nossos lugares e nos sacudir no rosto da realidade. E embora pareça que nunca vai acabar, o tempo um dia vai te encontrar. A verdade é que todos nós sabemos que um dia vamos perder aqueles que amamos, e que também vamos nos perder. Acredito que a morte não é um vulto encapuzado que vem causar tristeza. A morte é uma luz e uma porta para a eternidade. A morte não é o fim, o abismo não tem fundo, você vai continuar caindo. Mas vai cair em meio à cor, nada vai estar escuro. E todos aqueles que um dia você achou que tinha perdido para sempre, vão estar lá, caindo com você e por você também. A beleza do abismo não é o que vai estar do outro lado, é a queda. É o amor, amor por aqueles que te deixaram e amor por aqueles que você vai deixar. É tudo sobre o amor. Todas as coisas ao nosso redor estão ligadas à ele. E quando você perde alguém de um jeito irremediável é, sim, doloroso, mas saiba que as pessoas que nos amam nunca nos deixam de verdade. Elas vão estar nos nossos corações, e nas nossas mentes, vão estar nas fotos que tiramos, nas músicas que ouvimos e nas flores que vimos. E diga-me se estou errada quando digo que todas essas perdas são curvas e atalhos no caminho da vida. Diga-me se estou errada quando digo que o tempo vai curar a sua ferida.

Nathalie Palhares

P.s: Poema dedicado à todas as pessoas que já perderam alguém e que, simplesmente, a saudade incomoda.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A idéia é a rotina do papel

O céu é a rotina do edifício. O inicio é a rotina do final. A escolha é a rotina do gosto. A rotina do espelho é o oposto. A rotina do jornal é o fato. A celebridade é a rotina do boato. A rotina da mão é o toque. A rotina da garganta é o rock. O coração é a rotina da batida. A rotina do equilíbrio é a medida. O vento é a rotina do assobio. A rotina da pele é o arrepio. A rotina do perfume é a lembrança. O pé é a rotina da dança. Julieta é a rotina do queijo. A rotina da boca é o desejo. A rotina do caminho é a direção. A rotina do destino é a certeza.


Propaganda Natura Todo Dia.